Associados SBPC/ML já podem consultar na Biblioteca Digital SBPC/ML (bibliotecasbpc.org.br) as apresentações de palestras do 52º CBPC/ML cujos autores concordaram com a divulgação. Elas estão em arquivo “pdf” e agrupadas por área de conhecimento.

O acervo da Biblioteca Digital SBPC/ML também contém vídeos dos cursos já transmitidos da programação de Ensino à Distância, publicações, legislação e normas que interessam aos profissionais de laboratórios clínicos, documentos do Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC), slides de apresentações de outros eventos da SBPC/ML, dentre outros.

Parte desse conteúdo é de acesso exclusivo para Associados SBPC/ML.

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No 52º CBPC/ML foi lançado o livro Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML): Fatores pré-analíticos e interferentes em ensaios laboratoriais. Foram distribuídos exemplares aos congressistas. Quem não recebeu pode baixá-lo gratuitamente em “pdf” no acervo da Biblioteca Digital SBPC/ML (bibliotecasbpc.org.br), seção “Publicações”.

“Na prática laboratorial, os fatores pré-analíticos e os interferentes podem alterar significativamente os resultados dos testes laboratoriais. O profissional do laboratório clínico necessita estar atento para identificar e sanar ou propor ações para minimizar esses problemas”, explica o diretor Científico da SBPC/ML, Nairo Sumita, que integra a equipe de coordenadores da publicação.

Segundo ele, a publicação apresenta os fatores pré-analíticos e interferentes em ensaios laboratoriais mais comuns observados na rotina do laboratório e discute os mecanismos dessa interferência e suas possíveis soluções. O livro foi escrito por especialistas brasileiros e estrangeiros com grande experiência na prática laboratorial.

O grupo de coordenadores é formado por Nairo Sumita, Adagmar Andriolo, Wilson Shcolnik, Gustavo Aguiar Campana, Fábio Vasconcellos Brazão, Carlos Alberto Mayora Aita, Guilherme Ferreira de Oliveira, Carlos Eduardo dos Santos Ferreira e Maria Elizabete Mendes.

Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML): Fatores pré-analíticos e interferentes em ensaios laboratoriais tem o apoio de Abbott, BD, Controllab, Hemocue, Radiometer, Roche, Shift, Softeasy, Sysmex e TM Informática.

Veja fotos do Flickr do 52º CBPC/ML em flickr.com/sbpcml.

Ser atendido e tratado com segurança é um direito humano à saúde. Essa foi uma das reflexões feitas por Victor Grabois, presidente da Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do paciente (Sobrasp), no último dia do 52° CBPC/ML, que aconteceu de 25 a 28 de setembro, em Florianópolis. Grabois foi o palestrante do Fórum “O Impacto da Medicina Laboratorial na Segurança do Paciente”, mediado pelo vice-presidente da SBPC/ML, Gustavo Campana. 

O fórum também contou com a participação de Ana Karina Costa, biomédica, coordenadora da Qualidade do Laboratório Lustosa; de Janaína Barrancos, enfermeira, gerente Corporativa de Processos de Enfermagem/Coleta no Grupo Fleury; e de Antônio Capone Neto, médico de Segurança do Paciente do Hospital Israelita Albert Einstein.

Desfechos negativos

Victor Grabois apresentou pesquisas sobre o tema e destacou que o número de desfechos negativos associados aos cuidados do paciente é bastante significativo. Ele afirmou que esse não é um problema novo, mas só recentemente tomou-se consciência da magnitude dele.

Um dos pontos importantes destacados no Fórum é que os Estados devem adotar leis visando à segurança do paciente, pois é dever deles proteger a população dos danos decorrentes aos cuidados em saúde. Política e programas sobre o assunto devem ter como alicerce a Abordagem Baseada nos Direitos Humanos e no referencial do direito humano à saúde.

Grabois relatou que, em duas décadas, alguns avanços na área foram alcançados. Com relação às bases, atualmente há mais traduções e uso de abordagens industriais para a segurança, uma atenção maior à análise de incidentes, à aprendizagem e à retroalimentação. Sobre a definição do dano sob o ponto de vista profissional, a segurança do paciente ainda está relacionada a uma perspectiva médico-legal. Porém, há uma maior compreensão do erro humano e das influências organizacionais. No perímetro de inclusão há um reconhecimento da importância dos fatores humanos e das ciências humanas. Além disso, os fatores organizacionais e cultura de segurança são prioridades adicionais no cuidado.

Trabalho multiprofissional

Para o presidente da Sobrasp esses avanços são significativos, mas ainda é necessário o entendimento de que existe um conjunto de fatores para se chegar a uma melhor segurança do paciente. Um deles é compreender que tornar o cuidado do paciente mais seguro não se limita apenas a uma categoria, seguimento, profissionais, gestores, hospitais ou o próprio paciente. É um trabalho em conjunto, multiprofissional.

Ele enfatizou ainda que é preciso criar um processo padronizado para se atingir a qualidade na segurança em saúde. Para isso, Victor Grabois destacou alguns elementos estruturantes que podem levar a dano zero para pacientes, familiares e profissionais. São eles: visão; verdade, respeito e inclusão; desenvolvimento de liderança; e expectativas de comportamentos.

Para o médico, o novo desafio é criar um modelo mais abrangente que aborda: a mudança do papel do hospital (de um local de permanência para um ponto de atenção no fluxo do paciente); a relevância dos atores de acordo com o ponto de atenção (como home care com o paciente e o cuidador como protagonistas); e a importância dos perigos com o ponto de atenção (peso do erro diagnóstico e da percepção do dano na atenção primária).

Outras estratégias para engajar pacientes e familiares na questão também foram abordadas durante a palestra, como: a criação de comitês consultivos de pacientes e familiares, shadowing pacientes e familiares, enquetes e rondas das lideranças com foco na segurança do paciente.

Comunicação

Segundo Gustavo Campana, o debate sobre a segurança do paciente leva a um nível de discussão mais amplo e abrangente. “Em laboratório falamos muito de erro, nível de serviço, mas não possuímos uma literatura que dê suporte aos desfechos dos exames laboratoriais. Estudos mostram que quase 70% das decisões clínicas passam por informações laboratoriais. O número de dados que a medicina diagnóstica gera é realmente muito grande e com as novas tecnologias, saindo de uma avaliação transversal e indo para uma avaliação de risco, talvez seja possível chegarmos a previsões e detectar oportunidades previamente.”

Para Janaína Barrancos, do Grupo Fleury, a padronização do processo e a comunicação são alguns dos desafios da questão e que podem ajudar a desmitificar alguns conceitos. “O profissional de saúde, de uma forma geral, não está preparado para falar do erro. Ele não é treinado para discutir isso. O erro é visto como uma negligência e a primeira atitude é encontrar um culpado. Fazer com que os profissionais entendam que ele não será apontado pelo erro, e, sim, terá ajuda para resolver a questão e não voltar a cometer o mesmo equívoco, é só mais um desafio.”

Seguindo a mesma linha de raciocínio, Ana Karina Costa explicou que no Laboratório Lustosa esses dois tópicos (padronização e comunicação) também têm atenção especial. “É importante que todos falem a mesma língua e executem as atividades da mesma forma. No nosso laboratório temos muitas unidades separadas, o que dificulta uma padronização. Além disso, é preciso pensar em uma definição e posicionamento estratégicos da empresa e incentivar o engajamento dos colaboradores.”

Representando o Hospital Albert Einstein, Antônio Capone destacou que na instituição é realizado treinamento para capacitar os profissionais de qualquer área do hospital em favor da segurança do paciente, mas só essa atitude não basta. “A capacitação é importante, mas a ação ainda assim é fraca. É importante que se tenha um processo e atendimento padronizados, e uma boa comunicação entre as partes. Além disso, outro ponto importante é ter uma liderança visível para ajudar o profissional a trabalhar com erro.”

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Texto: Patrícia Bernardo/DC Press

Vários minutos de aplausos, com os congressistas de pé, ao final da primeira palestra do Fórum “Ética em Medicina Diagnóstica”. E seria só o início de um debate profundo e corajoso na última atividade do 52º CBPCML.

O responsável por esta reação da plateia foi Deltan Dallagnol, Procurador Geral da República e Coordenador da Operação Lava-Jato, em Curitiba. Ele foi um dos convidados para o debate, coordenado pelo presidente da SBPC/ML, Wilson Shcolnik. 

Logo após a primeira apresentação, Roberto Livianu, Promotor de Justiça de São Paulo e presidente do Instituto Não Aceito Corrupção, convidou os congressistas a refletirem que a corrupção leva a efeitos colaterais devastadores.

Representantes de entidades de diferentes áreas da saúde participaram da mesa – Claudia Cohn, presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed); Ademar José Paes Jr., presidente da Associação Catarinense de Medicina (ACM); Luiz Fernando Barcelos, presidente da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC); Carlos Eduardo Gouvêa, diretor Executivo do Instituto Ética Saúde (IES) e presidente Executivo da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL); e Roberto Luiz D’Ávilla, ex-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM).

A corrupção mata

Com atenção absoluta da plateia, onde não se escutava nenhuma conversa paralela, Dallagnol fez um retrospecto dos números da Lava-Jato, onde questionou por que pessoas com altos salários continuavam envolvidas em corrupção para ganhar mais. Ele indagou à plateia por que as pessoas se corrompiam?

“Impunidade e ganância. Esses podem ser os pontos-chaves para entender o que aconteceu no Brasil”, afirmou.

Os números e os dados – mesmo para quem conhece os caminhos da operação no país – impressionam.

“O que nos move é o mesmo que inspira o trabalho de vocês. Lutar contra o sofrimento humano”, pontuou o procurador, relacionando com a área de saúde.

Ele contou que, certa vez, em uma consulta de rotina, explicou ao médico que não estava comendo direito, não praticava atividades físicas regulares e não dormia bem. A resposta que recebeu traduzia o que sente boa parte do povo brasileiro.

“Deltan, pode continuar comendo mal, dormindo mal e sem fazer exercícios físicos porque o corpo aguenta, mas continua firme na Lava Jato”, disse o médico.

Ao longo da explanação, com relatos sobre diversos momentos da operação, ele lembrou que primeiro é preciso o diagnóstico, mas que é necessário continuar o tratamento.

“Diagnosticar não resolve o problema da saúde, assim como não resolve o problema da corrupção. A mudança é necessária. É o mesmo efeito de um antibiótico que não fez efeito. A infecção volta”, destacou o Coordenador.

Dallagnol perguntou aos participantes se estavam dispostos a ajudar e convidou a cada um presente que, por três dias, espalhassem a campanha contra a corrupção para cinco pessoas, através do site unidoscontraacorrupcao.org.br.

“Para salvar alguém que se ama temos que fazer de tudo. É isso que precisamos fazer pelo Brasil”, finalizou, arrancando vários minutos de aplausos, que ele agradeceu muito.

A palestra seguinte foi do promotor de Justiça de São Paulo Roberto Livianu, que citou situações vividas pelo país, onde o combate à corrupção sofre pressões políticas para que não vá adiante. “Precisamos de mais mudanças, mas não conseguimos fazer sozinhos e a sociedade acredita que pode mudar o rumo das coisas”.

Entre outros pontos, Livianu, que preside o instituto contra a corrupção, trouxe para o debate questões como o conflito de interesses em diversas áreas, lembrando que a interpretação não pode ser diferente se for para benefício próprio ou de outra pessoa. “Integridade não é modismo. Ou se tem ou não tem.”

Ele disse estar honrado em participar do evento e convidou a todos a conhecerem o Instituto, o site e a página nas mídias sociais. “Deltan falou em união e essa é a palavra-chave. Não podemos ficar nos lamuriando. Precisamos agir. Cada um fazendo a sua parte a situação pode, sim, ser diferente, se todos nós agirmos”.

A posição de diversos setores

O debate prosseguiu com a participação e visão de áreas diferentes da medicina.

“Como falei no meu discurso de abertura, entendemos que a SBPC/ML precisa trazer a discussão para o nosso setor. A ética é necessária porque o impacto na saúde é muito grande. Não há acesso nem serviços qualificados. Nossa população está desassistida”, disse o presidente da SBPC/ML, Wilson Scholnik.

Claudia Cohn, da Abramed, afirmou que as associações têm uma enorme responsabilidade e que “não é possível sair pela porta, hoje, sem ter a certeza que é preciso fazer alguma coisa”. Ela detalhou o processo complexo que envolve desde a escolha até o pagamento do serviço. “Quem paga não é o médico e quem escolhe não é o paciente. São vários atores e alguns deles pressionados. A linha reta é a indicação por uma questão técnica e não era isso que estava acontecendo”.

“O evento é um marco na história no setor de saúde e levantar o debate para o final do 52º Congresso da SBPC/ML é uma atitude corajosa”, disse Carlos Eduardo Gouvêa, do IES e da CBDL,

“Trazer a informação para o nosso mercado para combater a corrupção é fundamental. O Instituto tem hoje 240 associados, representando os diferentes setores da indústria”, afirmou Gouvêa.

Carlos Eduardo Gouvêa detalhou como funciona o IES e que recebeu cerca de 600 denúncias, com 1,5 mil denunciados, entre médicos, hospitais, laboratórios e instituições públicas.

“Perdemos muito tempo. As entidades médicas e instituições ficaram adormecidas e se achando autossuficientes para resolver as mazelas internas”, foi o diagnóstico do momento, feito pelo ex-presidente do CFM Roberto Luiz D’Ávilla.

Para o médico, o número de denúncias em relação a incentivos e comissões, por exemplo, são raros, porque denunciantes e denunciados convivem muito bem.

D’Avilla explicou que não é possível uma denúncia anônima ao CFM.

“Posso afirmar que não há corporativismo. Os fatos são apresentados e o julgamento acontece. Os pacientes depositam confiança em nós e os interesses deles têm que estar acima de qualquer coisa”, que atuou também como corregedor do Conselho.

“É preciso levar a discussão e o engajamento para a sociedade. Não adianta só a discussão e propor ações aqui dentro de sala se não conseguirmos chegar à população”, enfatizou Ademar Paes Jr, presidente da ACM.

Ele explicou que a transparência é necessária porque traz confiança às ações. Destacou o acesso à saúde como um dos principais problemas e não só no setor público, mas também no privado. “Aliás, nenhum dos dois está funcionando direito”. Também mencionou a necessidade de dados para melhor avaliar a situação do país.

Wilson Shcolnik comentou que existem denúncias, mas que também há dificuldades em relação a dados para decisões e que esse fato precisa ser avaliado com atenção, para que seja tomada uma atitude em benefício do paciente.

Luiz Fernando Barcelos, presidente da SBAC, disse que gostaria muito de estar indignado com as colocações no debate, mas o setor vivencia o problema.

“Infelizmente, a corrupção existe. Tem como provar? Muito difícil conseguir”, lamentou.

Ele explicou que o país vive um momento muito complicado na área de saúde e que em diversos momentos o médico precisa se cercar de segurança, fazendo solicitação de muitos exames, porque nunca viu os pacientes antes e nem sabe se verá uma segunda vez.

Shcolnik falou sobre divulgação de informações nos Estados Unidos, com dados online na área de saúde disponíveis na internet (Open Payment), e que no Brasil, em Minas Gerais, existe uma lei similar de transparência, regulamentada por um decreto de 2017.

“É preciso maior transparência entre médicos, indústria, distribuição de medicamentos e insumos. Não estamos fora disso. Precisaremos de lei federais para disciplinar?”, questionou o presidente da SBPC/ML.

Entre as conclusões dos participantes está a necessidade de educar, que seja feito um trabalho em conjunto de conscientização em todos os segmentos, com leis e sem impunidade.

“Estamos vivendo novos tempos e que cada um de nós coloque a mão na consciência, contando com os esforços de todos para mudar o quadro que existe no Brasil, que tanto corroem os nossos recursos”, finalizou o presidente da SBPC/ML.

Após o fórum foram sorteados entre a plateia 50 exemplares do livro A luta contra a corrupção, de Deltan Dallagnol, e 50 de Corrupção, de Roberto Livianu. Este autografou os livros e posou para fotos. Dallagnol não pode ficar até o final do evento por motivos profissionais, mas já havia autografado os exemplares, que também foram entregues aos sorteados.

Veja fotos do Flickr do 52º CBPC/ML em flickr.com/sbpcml.

Texto: Patrícia Bernardo: DC Press

O 52° CBPC/ML reuniu 4,2 mil participantes entre congressistas, visitantes, palestrantes e expositores do Brasil, América Latina, Estados Unidos, Europa e Ásia.

A programação científica compreendeu 101 atividades – conferências, mesas redondas, cursos, encontros com especialistas, workshops, casos clínicos, dentre outras – apresentadas por 194 palestrantes brasileiros e estrangeiros. Foram expostos aproximadamente 400 pôsteres eletrônicos, sendo que 26 também com apresentação oral, e houve lançamentos de três publicações.

Na Exposição Técnico-científica, 89 empresas e instituições apresentaram novidades para o setor de laboratórios clínicos.

Na cerimônia de encerramento, na sexta-feira, 28, foram entregues os prêmios aos autores principais dos temas livres mais bem avaliados pela comissão Analisadora.

Em seguida, a presidente do 52º CBPC/ML, Annelise Wengerkievicz Lopes, comemorou o sucesso do evento e agradeceu a todos os presentes e à SBPC/ML pela oportunidade de conduzir o congresso. 

“Saio deste evento muito inspirada e com muita vontade de trabalhar para atingir os propósitos e dar o melhor em favor da Patologia Clínica”, afirmou Annelise.

Depois, o patologista clínico Eduardo Emery, convidou a todos para o 53º Congresso da SBPC/ML, do qual será o presidente. Ele informou que o planejamento para o próximo congresso já começou.

“Temos o compromisso de fazer o melhor para os congressistas. No próximo mês já damos início aos trabalhos e começamos a pensar na programação para que possamos ter um Congresso marcante”, disse Eduardo Emery.

O 53º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial será de 24 a 27 de setembro de 2019, no Centro de Convenções SulAmérica, na cidade do Rio de Janeiro.

Para fechar a cerimônia foram sorteados três celulares Motorola Z3 e cinco Fire TV Stick.

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